O CARNAVAL NA ILHA DA MAGIA


O carnaval de Florianópolis, considerado um dos melhores do Brasil, é composto pelo desfile das escolas de samba, blocos e sociedades carnavalescas na Passarela do samba, por bailes nos clubes e por grandes concentrações de foliões nas ruas, com destaque para o Berbigão do Boca e os Blocos de Sujos.

A festa tem origem no Entrudo, ainda no século XIX. Com o tempo, foi se tornando popular. No início do século XX, enquanto a elite frequentava os bailes de gala, a população passa a festejar nas ruas. Os negros, que em geral viviam afastados da área nobre da cidade, passam a ser os protagonistas da festa no Centro com os blocos e, por volta dos anos 50, com as primeiras escolas de samba.


ESCOLAS DE SAMBA

As escolas de samba de Florianópolis surgiram no Morro da Caixa, através da iniciativa de marinheiros cariocas radicados ali e moradores locais. Em 1948 surge a primeira escola, a Protegidos da Princesa, e em 1955, a Embaixada Copa Lord. Inicialmente, as escolas eram compostas majoritariamente por negros, com os brancos passando a ter maior representatividade nas agremiações apenas nos anos 70. 

A Passarela do samba Nego Quirido, localizada no aterro da baía sul, tem capacidade para aproximadamente 25.000 espectadores, e o desfile do grupo especial é transmitido ao vivo para todo o estado de Santa Catarina. As principais escolas desfilam com aproximadamente 3.000 componentes. São elas: Unidos da Coloninha, Consulado do Samba, União da Ilha da Magia e as veteranas e maiores vencedoras do carnaval Protegidos da Princesa e Embaixada Copa Lord.
 





BERBIGÃO DO BOCA

A festa que abre o Carnaval de Florianópolis é provavelmente o mais famoso bloco de Santa Catarina, sendo noticiado nacionalmente. O nome vem de um dos maiores foliões da ilha e um dos criadores do bloco, Paulo Bastos Abraham, o Boca, e do fruto do mar, que é servido durante a festa. A característica mais marcante do Berbigão são os bonecos gigantes inspirados no carnaval de Olinda e na tradição açoriana das maricotas que representam personalidades da cidade e desfilam com o bloco pelas ruas do Centro. A concentração do bloco acontece no histórico Mercado Público.



BLOCOS DE SUJOS

A maior parte da festa de rua acontece no sábado, o dia dos blocos de sujos. Os blocos - são vários, como o Sou + Eu, o Bloquete, o Calma BethPauta que Pariu, entre outros - se misturam no entorno da Praça XV de Novembro e nas ruas próximas, formando uma multidão. Há uma tradição de homens se vestirem de mulher, e ocasionalmente as mulheres se vestem de homem também, mas nada é obrigatório nos Sujos, com muitos fantasiados em grupo ou simplesmente aproveitando a festa.


NO CERRADO BRASILEIRO

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O Cerrado é o segundo maior bioma da América Latina, estendendo-se por uma área de 2.036.448 km² , abrangendo oito estados do Brasil Central: Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Piauí , além do Distrito Federal. Goiânia, por sua localização e importância econômica, pode ser considerada a capital do cerrado brasileiro.
Ecossistemas do cerrado brasileiro
• cerrado
• cerradão
• campestre
• floresta de galeria
• cerrado rupestre
Há também os ecossistemas de transição com os outros biomas que fazem limite com o Cerrado.

O Cerrado possui alta biodiversidade, embora menor que a mata atlântica e a floresta amazônica,
Pouco afetado até a década de 1960, está desde então crescentemente ameaçado, principalmente os cerradões, seja pela instalação de cidades e rodovias, seja pelo crescimento das monoculturas, como soja e o arroz, a pecuária intensiva, a carvoaria e o desmatamento causado pela atividade madeireira, e por frequentes queimadas, devido às altas temperaturas e baixa umidade, aliadas ao infortúnio do descuido humano.
Nas regiões onde o cerrado predomina, o clima é quente e há períodos de chuva e de seca, com incêndios espontâneos esporádicos, com alguns anos de intervalo entre eles, ocorrendo no período da seca.

A vegetação, em sua maior parte, é semelhante à de savana, com gramíneas, arbustos e árvores esparsas. As árvores têm caules retorcidos e raízes longas, que permitem a absorção da água - disponível nos solos do cerrado abaixo de 2 metros de profundidade, mesmo durante a estação seca do inverno.

DO MATADEIRO AO PÂNTANO - VIA LAGOINHA DO LESTE

Os turistas a consideram a mais bonita da Ilha. Os moradores do Sul da Ilha garantem que ela é a mais misteriosa de Florianópolis. Os ecologistas a defendem como se fosse a última praia do mundo. Seja qual for a opinião sobre a Lagoinha do Leste, ela é única. A praia ainda preserva as características de quando os primeiros imigrantes aportaram nestas terras. A Lagoinha, como é carinhosamente chamada pelos ilhéus, impressiona seus visitantes com sua beleza, seu ar selvagem e seus mistérios.
Praia de mar aberto e águas cristalinas localizada no Sul da Ilha, a Lagoinha fica espremida entre dois costões que entram no oceano, formando quase uma pequena enseada de pouco mais que um quilômetro. Atrás, uma vasta Mata Atlântica garante a sensação de se estar voltando no tempo. A praia tem a companhia de uma lagoa, que dá nome ao lugar, próxima ao costão esquerdo. De águas quentes e escuras, a lagoa se esconde atrás da restinga, tendo origem num rio que nasce no morro.
Mesmo isolada – só se chega a pé ou de barco -, a Lagoinha recebe muitos visitantes no verão. Eles percorrem a trilha secular e usam a praia para nadar, mergulhar e surfar. Como os grandes balneários da Ilha, a Lagoinha do Leste já sente os primeiros efeitos da exploração.
A praia é perfeita para acampar, já que, além da beleza, ainda conta com uma boa infraestrutura. Ou seja, tem bastante sombra e água potável, junto ao costão direito. O único problema, diz a lenda, são as bruxas que volta e meia a utilizam para seus rituais.
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A melhor maneira de se chegar à Lagoinha do Leste é pela Praia do Matadeiro, voltando pelo Pântano do Sul. Assim, enfrenta-se o trecho mais pesado primeiro, deixando para a volta, quando se está inevitavelmente mais cansado, o Morro do Pântano do Sul. Como em toda trilha extensa, é bom começar a caminhada na parte da manhã, pois sobra mais tempo para aproveitar a paisagem e a praia.
A partir do costão direito da Praia do Matadeiro acaba a areia e surge a trilha. Os primeiros 30 minutos de caminhada são os mais difíceis e cansativos. É preciso fazer subidas íngremes e, em alguns pontos, o mato é um pouco fechado. No meio do caminho há água, um córrego corta a trilha e oferece água fresca e sombra.



Depois deste trecho, o caminho é tranqüilo, sem subidas e de uma beleza íncrivel, revelando a cada momento uma nova e fascinante paisagem. Durante uma hora e meia a trilha margeia os costões, passando pela Ponta do Quebra-Remo, Ponta do Facão e Ponta da Lagoinha.
Na Ponta do Facão, um rochedo de mais de 15 metros guarda uma pequena caverna banhada pelas águas. Para chegar até lá é preciso um pouco de coragem, já que você terá que descer pela encosta até o mar. Ultrapassando a Ponta da Lagoinha, chega-se à praia, que tem 1200 metros de extensão. 






Antes do retorno, uma subida obrigatória no Morro da Coroa, que tem este nome devido as rochas de origem vulcânica (riolitos com disjunções colunares) que afloram em forma de pontas no topo deste morro, apontando para o céu e assim, lembrando a forma de uma coroa real. É uma subida íngreme e difícil, tendo-se que contar sempre com o auxílio das mãos. Mas o sacrifício vale a pena, ja que na minha singela opinião, tem-se aí o visual mais bonito da ilha. 




A volta se dá pelo costão direito, subindo a trilha que sai no Pântano do Sul. Ela é mais fácil e mais rápida que a do Matadeiro, porém não é tão atraente. São cerca de 50 minutos de caminhada para subir e descer o morro que separa a praia do Pântano do Sul. A subida é íngreme, mas a trilha é aberta e não oferece nenhum obstáculo. Na maior parte do tempo as árvores oferecem uma boa sombra. O momento mais bonito é quando se avista a praia do alto do morro.

Informações
Nível de dificuldade: difícil.
Atrativos: lagoa, vista panorâmica, praia, fonte d’água, Mata Atlântica.
Tempo: Aproximadamente 6 horas.
Início: Costão direito da Praia do Matadeiro.
Fim: Pântano do Sul, na rua Manoel Pedro de Oliveira.
Principal dificuldade: Extensa, subida íngreme.
Como chegar: Seguir em frente, a partir do costão direito da Praia do Matadeiro.
FOTOS: RICARDO BORGES
TEXTO: RICARDO BORGES E SITE GUIA FLORIPA ( www.guiafloripa.com.br )

MANGABA, BARU, BACUPARI E JATOBÁ


TEXTO DE LESLIE CARVALHO

Minha fruteira está repleta de frutos do Cerrado colhidos na terrinha do Ricardo Borges e Stella Mara Ferreira na cidade de Pirenópolis. Vamos a algumas delas:

MANGABA
A mangabeira, (Hancornia speciosa Gomes), frutífera da família das apocináceas, é planta arbórea de porte médio, que atinge de 5 a 10 metros de altura. Nativa do Brasil, é encontrada vegetando espontaneamente em várias regiões do país, desde os Tabuleiros Costeiros e Baixadas Litorâneas do Nordeste, onde é mais abundante, até as áreas sob Cerrado da Região Centro-Oeste; verifica-se ainda sua ocorrência nas Regiões Norte e Sudeste.
No Nordeste, a mangabeira faz parte da vegetação de Cerrado ou de Tabuleiro; é encontrada desde a faixa litorânea até o Agreste, vegetando em solos profundos, pobres e arenosos.
No litoral, a especulação imobiliária e a implantação de monoculturas, a exemplo dos coqueirais e canaviais, e pastagens são as principais causas da redução da vegetação nativa e conseqüentemente do número de mangabeiras. Apesar disso, em algumas regiões esta frutífera é preservada após a erradicação da vegetação original, sendo encontrada em áreas de capoeira, pastagens e entre a vegetação cultivada.
Embora também seja produtora de látex, o fruto, denominado “mangaba” é o seu principal produto; este nome tem origem na língua tupi-guarani e significa “coisa boa de comer”. A mangaba apresenta ótimo aroma e sabor, sendo utilizada na produção de doces, xarope, compotas, vinho, vinagre e principalmente suco e sorvete. Sua utilização agroindustrial está sendo rapidamente difundida devido à grande aceitação, principalmente do suco e do sorvete. Acrescente-se ainda o fato de que este fruto apresenta um alto rendimento de polpa, em torno de 94%.
Apesar do potencial apresentado, o extrativismo ainda é a sua principal forma de exploração; durante parte do ano, inúmeras famílias têm na colheita e comercialização da mangaba uma importante ocupação e fonte de renda. De acordo com dados oficiais, com exceção de Minas Gerais e Mato Grosso, só há registro de colheita deste fruto na região Nordeste, sendo Sergipe, Minas Gerais e Bahia os maiores produtores. 

BARU
A árvore, de até 25 metros de altura com tronco podendo atingir 70 cm de diâmetro, possui copa densa e arredondada. Sua madeira é resistente
Folhas compostas por 6 a 12 folíolos, glabras, de coloração verde intensa.
Flores pequenas, de coloração esverdeada que surgem de outubro a janeiro. Floresce de outubro a janeiro.
O fruto (baru) é um legume lenhoso, castanho com uma única amêndoa comestível, que amadurece de setembro a outubro.
As sementes são uma iguaria cada vez mais apreciada e muito nutritiva, embora a dureza do fruto dificulte sua obtenção. Animais silvestres e o gado consomem a polpa aromática do fruto, assim como seres humanos, in natura ou como geléia. O primeiro equipamento para facilitar a abertura do fruto foi construído por Gilmar Moreira, técnico da Emater GO em Fazenda Nova, por volta do ano de 1993. Era constituido por uma foice adaptada em um pedaço de vigota, conforme publicação no Suplemento do Campo do Jornal " O Popular " à época.

BACUPARI-DO-CERRADO (Salacia crassifolia):
Fruto de uma beleza rara
Amarelo igual peito de arara
Encontrado no cerrado
Solo fecundo e ensolarado
Alimento de roedores e tucanos
Minhas savanas, meus planos
Minhas florestas e desenganos
Bacupari, cutia, paca e lambari
Que saudade da terra branca
Da linda avezinha Maria Branca
Das borboletas de asas coloridas
Das veredas, das plantas floridas
Bacupari me lembra pé de ipê
Nem qual é mais bonito
Um produz fruto de comer
Outro reluz sob o infinito
Verdes veredas pé de buriti
Minha memória pé de bacupari.

JATOBÁ
O jatobá é um fruto muito conhecida dos índios da América Latina por ser uma das frutas místicas. Por assim ser, os índios pesquisavam seus efeitos antes de consumi-lo. Este fruto trazia equilíbrio de anseios, desejos, sentimentos e pensamentos. Os índios costumavam, em tempos remotos, comer um ou dois pedaços de jatobá e, logo após, fazer rodas de meditação. Eles cultuavam a fruta e, hoje, a árvore (jatobeira ou jatobazeiro) é considerada um patrimônio sagrado no Brasil.
Ao longo do tempo, as pessoas foram se perguntado se a polpa do fruto fazia mesmo efeito sobre a saúde mental e sentimental. Com isso, muitos cientistas passaram a estudar seus efeitos. Estes concluíram que o jatobá traz alguns benefícios importantes, como a organização mental e a purificação dos sentimentos. Já o quanto tempo a pessoa precisa se alimentar disso para se sentir bem ainda é contestável.

AS ORIGENS DE FLORIPA

 Antigas populações habitaram a ilha de Santa Catarina em tempos remotos. Existem indícios de presença do chamado Homem de Sambaqui em sítiosarqueológicos cujos registros mais antigos datam de 4800 a.C. A ilha possui numerosas inscrições rupestres e algumas oficinas líticas, notadamente em várias de suas praias. Por volta do ano 1000, os povos indígenas tapuias que habitavam a região foram expulsos para o interior do continente devido à chegada de povos do tronco linguístico tupi provenientes da Amazônia. No século XVI, quando chegaram os primeiros europeus à região, a mesma era habitada por um desses povos do tronco tupi, os carijós. Os carijós praticavam a agricultura, mas tinham, na pesca e coleta de moluscos, as atividades básicas para sua subsistência. A Ilha de Santa Catarina era conhecida como Meiembipe("montanha ao longo do mar") pelos carijós. O estreito que a separa do continente era chamado Y-Jurerê-Mirim, termo que quer dizer "pequena boca d'água" e que também se estendia à própria ilha. Os carijós viriam a ser escravizados pelos colonos de origem portuguesa de São Vivente.
Já no início do século XVI, embarcações que demandavam a Bacia do Prata aportavam na Ilha de Santa Catarina para abastecer-se de água e víveres. Entretanto, somente por volta de 1675 é que o bandeiranteFrancisco Dias Velho, junto com sua família e agregados, deu início ao povoamento da ilha com a fundação de Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópolis) — segundo núcleo de povoamento mais antigo do estado, ainda fazendo parte da vila de Laguna — desempenhando importante papel político na colonização da região.
Nessa época ocorreram naufrágios de embarcações que depois foram estudadas e deram origem a dois projetos de arqueologia subaquática em Florianópolis, um no norte e outro no sul da ilha. Diversos artefatos e partes das embarcações foram recuperados pelos pesquisadores responsáveis por essas iniciativas, financiadas principalmente pela iniciativa privada. 
A partir da vinda de Dias Velho intensificou-se o fluxo de paulistas e vicentistas, que ocuparam vários outros pontos do litoral. Em 1726, Nossa Senhora do Desterro foi elevada à categoria de vila, a partir de seu desmembramento de Laguna.
A ilha de Santa Catarina, por sua posição estratégica como vanguarda dos domínios portugueses no Brasil meridional, passou a ser ocupada militarmentea partir de 1737, quando começaram a ser erigidas as fortalezas necessárias à defesa do seu território. Esse fato resultou num importante passo na ocupação da ilha.
A partir de meados do século XVIII, a ilha de Santa Catarina passou a receber uma expressiva quantidade de migrantes açorianos, que chegaram ao Brasil incentivados pela Coroa portuguesa para aliviar o excedente populacional e ocupar a parte meridional de sua colônia na América do Sul.
Com a migração, prosperaram a agricultura e a indústria manufatureira de algodão e linho, permanecendo, ainda hoje, resquícios desse passado, no que se refere à confecção artesanal da farinha de mandioca e das rendas de bilro.
Nessa época, em meados do século XVIII, verificou-se a implantação das "armações" para pesca da baleia, em Armação da Piedade (Governador Celso Ramos) e Armação do Pântano do Sul (Florianópolis), cujo óleo era comercializado pela Coroa fora de Santa Catarina, não trazendo benefício econômico à região.
No século XIX, Desterro foi elevada à categoria de cidade; tornou-se capital da Província de Santa Catarina em 1823 e inaugurou um período de prosperidade, com o investimento de recursos federais. Projetaram-se a melhoria do porto e a construção de edifícios públicos, entre outras obras urbanas. A modernização política e a organização de atividades culturais também se destacaram, marcando inclusive os preparativos para a recepção ao Imperador D. Pedro II (1845). Em outubro desse mesmo ano, ancorada a embarcação imperial nos arredores da ilha, D. Pedro permaneceu em solo catarinense por quase um mês. Nesse período, o Imperador dirigiu-se várias vezes à Igreja (hoje Catedral Arquidiocesana), passeou pelas ruas da Vila do Desterro e, na "Casa de Governo", concedeu "beija-mão".
Em 1891, quando o marechal Deodoro da Fonseca, por influência da Revolta da Armada, renunciou à presidência da recém-instituída república, o vice-presidenteFloriano Peixoto assumiu o poder, mas não convocou eleições após isso, contrariando o prescrito na Constituição promulgada neste mesmo ano, fato que gerou duas revoltas: a 2ª Revolta da Armada (originária da Marinha, no Rio) e a Revolução Federalista (patrocinada por fazendeiros gaúchos). As duas insurreições chegaram ao Desterro com o apoio dos catarinenses, entre os quais esteve Elesbão Pinto da Luz. Entretanto, Floriano Peixoto conteve-as ao aprisionar seus líderes e, com isso, restaram no domínio da cidade tão-somente simpatizantes do presidente, que, em sua homenagem, deram à capital a denominação de Florianópolis, ou seja, "cidade de Floriano". Os revoltosos, por sua vez, vieram a ser fuzilados na Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim.

Também, no final do século XIX, em 1898, foi fundado um importante colégio pela Congregação das Irmãs da Divina Providência, o Colégio Coração de Jesus.
A cidade, desde o entrar do século XX, passou por profundas transformações. A construção civil fez-se um dos seus principais suportes econômicos. A implantação das redes básicas de energia elétrica, do sistema de fornecimento de água e da rede de esgotos somou-se à construção da Ponte Hercílio Luz, tudo a assinalar o processo de desenvolvimento urbano. Além disso, em 1943 foi anexada ao município a parte continental, antes pertencente à vizinha São José.

Ao final do século XX — nas três últimas décadas, principalmente —, a ilha experimentou singular afluência de novos moradores, iniciada com a transferência da sede da Eletrosul do Rio de Janeiro para o centro da ilha, com sede fixada no bairro Pantanal. Construíram-se duas novas pontes ligando a ilha ao continente: a ponte Colombo Salles e a ponte Pedro Ivo Campos. Os bairros mais afastados da ilha também foram objeto de intensa urbanização. Surgiram novos bairros, tal como Jurerê Internacional, de alto nível socioeconômico, enquanto em alguns pontos começou uma ocupação desordenada, sem o devido zelo com respeito a obras de urbanização. No início do século XXI a cidade passou a ter um dos piores trânsitos do Brasil, com um veículo para menos de dois habitantes, número que no verão aumenta gradativamente com a chegada dos turistas.
FONTE: WIKIPEDIA

ESTADIO ADOLFO KONDER



SEDIANDO JOGOS DESDE 1924, O CAMPO DA LIGA PASSOU A SE CHAMAR OFICIALMENTE ESTADIO ADOLFO KONDER EM 11 DE MAIO DE 1930 EM SOLENIDADE PRESIDIDA PELO CEL. LOPES VIEIRA, ENTAO PRESIDENTE DA LIGA SANTA CATARINA DE DESPORTOS TERRESTRES. A IMPRENSA DA EPOCA PASSOU A CHAMAR O NOVO ESTADIO DE "MAJESTOSO", EM RAZAO DE SUAS MODERNAS E SUNTUOSAS INSTALAÇOES, DESTACANDO-SE O MURO AO REDOR DO TERRENO, TRES PAVILHOES DE MADEIRA PARA A TORCIDA E VESTIARIOS .
O PONTO ALTO DAS FESTIVIDADES FOI A PARTIDA ENTRE AVAI E TAMANDARE, VENCIDA PELOS AVAIANOS POR 3X0. JOGARAM BOOS, JOHNE, BIDA, VITOR, ELESBAO, NUMAS, PERIQUITO, OTAVIO, SABAS, NANADO E RUY. DESTAQUE PARA SABAS, AUTOR DO PRIMEIRO GOL NA NOVA PRAÇA ESPORTIVA.