NO CENTRO HISTÓRICO

TRAPICHE MUNICIPAL
Início do século passado, onde podemos destacar a exuberante vegetação da praça XV , o maçiço do Morro da Cruz, ainda sem a cruz e totalmente preservado, e, em primeiro plano, o Trapiche Municipal, onde anos mais tarde seria edificado o Miramar.
A ORLA E A RUA NOVA
No primeiro plano, o mar beija a cidade e os três ícones arquitetônicos da orla: o Mercado, a Alfândega e o Miramar.
Ao fundo, observa-se as obras de abertura das Avenidas Gama D'eça/Osmar Cunha, chamadas de Rua Nova por minha mãe Neusa Wagner da Rosa quando criança. Ela morava na Dom Jaime Câmara.
Estas avenidas, juntamente com a Avenida Rio Branco, foram os eixos de expansão do pequeno núcleo urbano ao redor da praça XV, em direção as regiões centrais de chácaras e a baía norte.
AMANHECE FLORIANÓPOLIS
Saudades de um tempo que eu não vivi.
O COTIDIANO DE UMA BELA E PACATA CIDADE
A sombra do Hotel La Porta sobre a Rua Francisco Tolentino nos dá a plena certeza que estamos no período da manhã na capital de todos os catarinenses.
O sol já saiu a algum tempo de trás do Morro da Cruz e ilumina a Praça Pereira Oliveira e todos aqueles que chegam de ônibus de vários pontos da cidade.
Ali atrás, no Mercado Público, muito camarão já foi vendido, e na Confeitaria do Chiquinho, na Felipe Schmidt, muita empada já foi saboreada.
MERCADO PÚBLICO
O Mercado Público de Florianópolis foi construído ao lado da antiga Alfândega, no ano de 1899, em substituição ao antigo mercado que existia no Largo da Matriz. Além de ser um movimentado centro de comércio, o Mercado Público de Florianópolis é um ponto de encontro, tanto para os moradores quanto para os turistas.
A BEIRA MAR DO CENTRO LESTE / RUA ANTÔNIO LUZ
O lado leste da praça foi o primeiro eixo de expansão do pequeno núcleo urbano que começava a ser formar as margens da baía sul.
Na pequena praia que seguia até onde hoje se encontra o Forte Santa Barbara, a população praticava sua pesca de subsistencia e mantinha sua relação com o mar.
No início do século XX, está relação ganha novos conteúdos, com a chegada do remo a ilha. Este esporte, já solidificado na capital federal, começa a ganhar mais e mais adeptos por aqui.
O endereço do remo passa a ter nome e sobrenome: Antônio Luz, denominação da rua que por muitos anos, até a construção do aterro no início da década de 70, abrigaria a sede de dois dos três clubes da cidade: Martinelli e Aldo Luz.
Já o outro clube, o Riachuelo, tinha sua sede na praia Rita Maria, próxima ao porto.
Textos: Ricardo Borges

Fotos: Acervo Bruxo-els, Foto Postal Colombo

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